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RESENHA THE MARVELS

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 19 de dez. de 2023
  • 4 min de leitura


Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!

Bora falar agora sobre "The Marvels", que já está causando um rebuliço nos cinemas. Com direção de Nia DaCosta e roteiros a cargo da própria Nia e de Megan McDonnell e Elissa Karasik, o longa dividiu opiniões de crítica e público. Então, sem mais delongas, vamos à resenha.

O primeiro ponto a destacar é as cenas de luta, que estão de tirar o fôlego, principalmente quando as protagonistas trocam de lugar entre si. É uma coreografia mais incrível que a outra… parecem danças. E isso é feito de forma muito natural, sem aquela forçação de barra que costumamos ver em algumas produções. Cenários, figurino, fotografia e maquiagem estão ótimos também. E sobre os efeitos, o pessoal do CGI caprichou muito.

Falando sobre elenco, Iman Vellani, nossa Ms. Marvel, merece um Oscar! Ela ficou incrível e rouba a cena no filme, trazendo uma energia jovem e autêntica que dá um gás a mais com a pegada de fã ao lado de seu ídolo. Brie Larson e Teyonah Parris também estão ótimas, mostrando que têm química de sobra.

Outros pontos positivos são a dinâmica do filme, que não se mostra arrastada em (quase) nenhum momento; a vilã Dar-Benn que, diferentemente de Gohr em Thor: Love and Thunder, faz promessas e realmente as cumpre durante o filme, colocando-se como alguém com perigo em potencial; o fato da Capitã Marvel precisar aprender a trabalhar em equipe e a fuga dos padrões costumeiros de filmes de super-heróis, algo feito também de forma brilhante em Besouro Azul.

Ah, e antes que eu esqueça, quem também rouba a cena são os fofíssimos (não confie muito nisso) Flerkens, principalmente Goose. Sim, aquele mesmo que deixou Nick Fury cego de um olho em Capitã Marvel. Gosse tem companhia agora e as cenas nas quais os felinos aparecem são pra lá de hilárias.

Mas nem tudo é perfeito, né? O filme tem uma aceleração que às vezes deixa a gente meio perdido. E aquela origem dos braceletes? Ficou no ar. Outra coisa que me incomodou foi a vilã, Dar-Benn. Ela tem seus momentos, mas faltou um tempero. Além disso, Nick Fury estava meio estranho, não parecia ele mesmo. E isso fica nítido se levarmos em conta a falta de maior conexão com a série "Invasão Secreta".

Algumas questões envolvendo o passado de Carol Danvers também ficaram devendo explicações, principalmente em relação à cena pós-créditos de Shang-Chi. Outro ponto negativo, a presença da família de Kamala Khan ficou meio perdida em certos momentos… não precisariam ter ido para a sede da S.A.B.E.R. no espaço, na minha opinião, mas também não é algo tão ruim assim.

Agora, o que me incomodou mesmo foi a presença inexplicada da Valquíria abrindo uma Bifrost para resgatar alguns Skrulls e os levar sabe-se lá para onde… faltou explicar muita coisa aí. E para colocar a cereja no bolo sobre os pontos negativos, a cena do musical em Aladna... não rolou. Parecia que estávamos em outro filme. Sim, eu sei que existe isso nas HQs, que os habitantes de Aladna falam somente cantando. Ok, mas essa pequena cena tirou muito do brilho do filme. Foram 10 minutos de bisonhice pura.

ALERTA DE SPOILERS!!! A cena pós-créditos é de deixar qualquer fã da Marvel maluco. Simplesmente, após o final trágico de Monica Rambeau, vemos a personagem em outra realidade, acordando ao lado de Maria Rambeau que, naquela realidade, provavelmente é a Capitã Marvel. E mais, vemos o Fera (Kelsey Grammer, que viveu o mutante em X-Men 3: O Confronto Final) no mesmo lugar!

Achou pouco? Ele menciona a Maria que “Charles está aguardando o relatório”. Mas, espere aí… se o Fera é da primeira trilogia e sabemos que o Xavier do Patrick Stewart foi morto pela Feiticeira Escarlate em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, então, quem é o Professor Xavier da realidade na qual Monica foi parar??? Meu cérebro deu tela azul nesse momento!

E teve outro momento surto: a cena na qual Kamala Khan encontra Kate Bishop e a recruta para uma nova equipe… tá na cara que teremos Jovens Vingadores na área, pois quase todos os personagens já foram apresentados no MCU… Só mais uma ou duas peças para movimentar no quebra-cabeça e aí é xeque-mate. Confesso que hypei com essa possibilidade!

Pode ser uma pista do que vem por aí no MCU, muito provavelmente indicando possíveis ligações com Vingadores: Guerras Secretas. E com as várias referências ao longo do filme (incluindo referências a Xandar, Krees, Feiticeira Escarlate e os hexportais), o filme dá um gostinho de mais aventuras espaciais, ainda mais com a iminente chegada de Deadpool e o Quarteto Fantástico ao MCU. Vem coisa incrível pela frente, com certeza.

No fim das contas, The Marvels é uma montanha-russa de emoções e ação. Tem seus altos e baixos, mas é uma experiência que vale a pena, especialmente para quem curte o universo Marvel. Já estou aqui ansioso pelo que vem a seguir e sinto cheirinho de um novo filme delas chegando em um futuro não tão distante assim… deixou brecha.

E aí, o que achou do filme? Quais suas apostas para os universos que entrarão em incursão no futuro? E qual o tamanho do seu surto com a cena pós-créditos? Fale para nós nos comentários e siga acompanhando nossas resenhas. Respire fundo e voe alto!

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